… O corpo alterado, o tiro, a faca, o corte, o piercing atravessando o membro, a tatuagem onde a mulher “nuavestida” escreve para sempre os louros, o cetro, o tombo, tudo isso, toda essa “alteração” na alma, na pele, na carne, no osso, aqui, cuidadosamente, veste-se de objetos que não são objetos, mas sim parte desses mesmos corpos, veias, enigmas, estranheza, capacidade, solução de desejo: a prata que Hugo Curti fundiu para pertencer aos corpos que agora pertencem definitivamente `as fotografias de Gal Oppido…
Diógenes Moura